Enquanto a indústria global aguarda em suspense, a China começou a emitir licenças de exportação para elementos de terras raras, mas o ritmo é tão lento que pode em breve interromper as linhas de produção globais. O atraso ocorre em um momento de tensões renovadas entre os EUA e a China.
📦 As Licenças Estão a Chegar—Mas Não Rápido o Suficiente
Pequim impôs recentemente novos controles de exportação sobre sete elementos raros essenciais e ímãs permanentes relacionados, que são fundamentais para veículos elétricos, turbinas eólicas, robótica e tecnologia militar. Agora, cada remessa precisa de uma licença do Ministério do Comércio da China antes de poder deixar o país.
Mas exportadores e grupos comerciais alertam que as licenças estão a ser aprovadas demasiado lentamente. Algumas remessas—como aquelas destinadas à Alemanha—foram autorizadas, mas o volume total está muito aquém da procura global.
"A janela para evitar danos sérios à manufatura europeia está a fechar rapidamente", avisou Wolfgang Niedermark da Federação das Indústrias Alemãs (BDI).
Executivos da Tesla, Ford e Lockheed Martin também levantaram alarmes, alertando os investidores de que as novas restrições podem atrasar ou até mesmo interromper as cadeias de fornecimento.
⚠️ Retaliação Estratégica ou Gargalo Burocrático?
As regras mais rígidas surgiram logo após o Presidente Trump ter imposto novas tarifas sobre os bens chineses a 2 de abril. Muitos analistas veem as restrições de exportação da China como uma resposta estratégica direta, aproveitando a sua dominância em minerais raros.
Ainda não está claro se alguma licença foi emitida para os EUA desde que os países concordaram com uma trégua tarifária de 90 dias no início deste mês. A empresa chinesa Yantai Zhenghai Magnetic Material confirmou que havia retomado a aceitação de pedidos — mas apenas de compradores selecionados.
Fontes dizem que algumas cargas podem estar saindo mesmo antes das aprovações oficiais serem finalizadas, adicionando ainda mais incerteza. De acordo com Cory Combs da Trivium China, não há evidências de um congelamento total das exportações—mas a ambiguidade em si serve como uma ferramenta de pressão.
🧲 Empresas Avisam: Atrasos Podem Paralisar a Produção
Executivos dizem que os estrangulamentos burocráticos são reais, e que algumas empresas estrangeiras não têm certeza de como provar que os seus produtos não serão reexportados para os EUA, uma violação das regras atuais.
A Tesla, por exemplo, foi solicitada a garantir que os ímãs usados em seus braços robóticos não acabassem em aplicações militares. Elon Musk admitiu que as discussões foram difíceis, mas disse que está confiante de que os problemas podem ser resolvidos.
Na Lockheed Martin, os responsáveis disseram que têm materiais suficientes para durar até ao final do ano, mas avisaram que atrasos mais longos podem impactar a produção do F-35.
🌀 O Ocidente Acelera para Diversificar, mas o Tempo É Curto
Os analistas acreditam que as novas restrições vão reformular as cadeias de suprimentos globais nos próximos anos. As empresas ocidentais provavelmente vão acelerar os esforços para encontrar fontes alternativas, mas, a curto prazo, permanecem dependentes do que a China permite que saia.
Até que regras e prazos claros apareçam, a incerteza continuará a pesar sobre os mercados globais. E se Pequim usar atrasos de licenças como uma tática de pressão deliberada, isso poderá desencadear outra rodada no conflito comercial em curso—desta vez no coração da manufatura de alta tecnologia.
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Aviso:
,,As informações e opiniões apresentadas neste artigo são destinadas exclusivamente a fins educacionais e não devem ser consideradas como aconselhamento de investimento em nenhuma situação. O conteúdo destas páginas não deve ser considerado como aconselhamento financeiro, de investimento ou de qualquer outra forma. Advertimos que investir em criptomoedas pode ser arriscado e pode levar a perdas financeiras.“
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As exportações lentas de terras raras chinesas ameaçam as cadeias de fornecimento globais
Enquanto a indústria global aguarda em suspense, a China começou a emitir licenças de exportação para elementos de terras raras, mas o ritmo é tão lento que pode em breve interromper as linhas de produção globais. O atraso ocorre em um momento de tensões renovadas entre os EUA e a China.
📦 As Licenças Estão a Chegar—Mas Não Rápido o Suficiente Pequim impôs recentemente novos controles de exportação sobre sete elementos raros essenciais e ímãs permanentes relacionados, que são fundamentais para veículos elétricos, turbinas eólicas, robótica e tecnologia militar. Agora, cada remessa precisa de uma licença do Ministério do Comércio da China antes de poder deixar o país. Mas exportadores e grupos comerciais alertam que as licenças estão a ser aprovadas demasiado lentamente. Algumas remessas—como aquelas destinadas à Alemanha—foram autorizadas, mas o volume total está muito aquém da procura global. "A janela para evitar danos sérios à manufatura europeia está a fechar rapidamente", avisou Wolfgang Niedermark da Federação das Indústrias Alemãs (BDI).
Executivos da Tesla, Ford e Lockheed Martin também levantaram alarmes, alertando os investidores de que as novas restrições podem atrasar ou até mesmo interromper as cadeias de fornecimento.
⚠️ Retaliação Estratégica ou Gargalo Burocrático? As regras mais rígidas surgiram logo após o Presidente Trump ter imposto novas tarifas sobre os bens chineses a 2 de abril. Muitos analistas veem as restrições de exportação da China como uma resposta estratégica direta, aproveitando a sua dominância em minerais raros. Ainda não está claro se alguma licença foi emitida para os EUA desde que os países concordaram com uma trégua tarifária de 90 dias no início deste mês. A empresa chinesa Yantai Zhenghai Magnetic Material confirmou que havia retomado a aceitação de pedidos — mas apenas de compradores selecionados. Fontes dizem que algumas cargas podem estar saindo mesmo antes das aprovações oficiais serem finalizadas, adicionando ainda mais incerteza. De acordo com Cory Combs da Trivium China, não há evidências de um congelamento total das exportações—mas a ambiguidade em si serve como uma ferramenta de pressão.
🧲 Empresas Avisam: Atrasos Podem Paralisar a Produção Executivos dizem que os estrangulamentos burocráticos são reais, e que algumas empresas estrangeiras não têm certeza de como provar que os seus produtos não serão reexportados para os EUA, uma violação das regras atuais. A Tesla, por exemplo, foi solicitada a garantir que os ímãs usados em seus braços robóticos não acabassem em aplicações militares. Elon Musk admitiu que as discussões foram difíceis, mas disse que está confiante de que os problemas podem ser resolvidos. Na Lockheed Martin, os responsáveis disseram que têm materiais suficientes para durar até ao final do ano, mas avisaram que atrasos mais longos podem impactar a produção do F-35.
🌀 O Ocidente Acelera para Diversificar, mas o Tempo É Curto Os analistas acreditam que as novas restrições vão reformular as cadeias de suprimentos globais nos próximos anos. As empresas ocidentais provavelmente vão acelerar os esforços para encontrar fontes alternativas, mas, a curto prazo, permanecem dependentes do que a China permite que saia. Até que regras e prazos claros apareçam, a incerteza continuará a pesar sobre os mercados globais. E se Pequim usar atrasos de licenças como uma tática de pressão deliberada, isso poderá desencadear outra rodada no conflito comercial em curso—desta vez no coração da manufatura de alta tecnologia.
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