Hayden Davis, co-fundador da empresa de investimento Kelsier Ventures e uma figura chave por trás do projeto de criptomoeda LIBRA, está a tentar derrubar uma ação coletiva movida contra ele em Nova Iorque. Os reclamantes acusam Davis de enganar investidores e de apropriar-se indevidamente de mais de 100 milhões de dólares, apesar das promessas de que o projeto apoiaria a economia da Argentina.
Na quinta-feira, Davis apresentou uma moção no tribunal federal para arquivar o caso, argumentando que o tribunal não tem jurisdição. "Davis não reside em Nova Iorque, não realiza negócios em Nova Iorque e não estava fisicamente presente em Nova Iorque na altura do alegado delito", escreveu a sua equipa jurídica. Eles enfatizaram ainda que ele não fez qualquer esforço para direcionar o mercado de Nova Iorque com a oferta global da moeda meme $LIBRA.
Projeto supostamente originado na Argentina, não ligado a Nova Iorque
Em sua defesa, Davis insistiu que a iniciativa LIBRA não tem ligação direta com Nova Iorque. "O projeto foi desenvolvido na Argentina", afirmava o processo judicial, explicando que foi comercializado globalmente, não para nenhuma jurisdição específica. Davis também descreveu o site do projeto como "passivo", observando que ele apenas coleta consultas comerciais da Argentina e não oferece ativamente serviços para usuários em outros estados.
No entanto, os demandantes argumentam que Davis e seus irmãos — Gideon e Thomas, também co-fundadores da Kelsier Ventures — lançaram a LIBRA sob falsos pretextos, afirmando que fortaleceria a economia argentina. Na realidade, a ação judicial alega que a verdadeira intenção era drenar fundos de pools de liquidez unilaterais e transferir mais de $100 milhões para carteiras controladas pela família Davis e seus associados.
O processo judicial também acusa Davis de fazer declarações públicas destinadas a construir confiança no token, incluindo promessas de recomprar certos tokens LIBRA para estabilizar seu valor. Davis refuta essa alegação, afirmando que essas declarações não foram direcionadas especificamente a residentes de Nova Iorque e que ele não estava fisicamente presente em Nova Iorque quando as declarações foram feitas.
Milhões Congelados, Capitalização de Mercado Colapsa
Em maio, os demandantes obtiveram uma liminar ordenando à Circle, emissora da stablecoin USDC, que congelasse ativos no valor de aproximadamente 57,65 milhões de dólares supostamente ligados ao projeto LIBRA. No seu auge, a LIBRA tinha uma capitalização de mercado de 4,6 bilhões de dólares antes de cair 94%, deixando milhares de investidores em prejuízo.
A ação coletiva também nomeia outras entidades supostamente ligadas à operação LIBRA, incluindo a empresa de blockchain KIP Protocol e seu CEO Julian Peh, assim como a plataforma de criptomoedas Meteora e seu cofundador Benjamin Chow.
Transferências Suspeitas e uma Reunião com o Presidente da Argentina
Adicionando outra camada de intriga, o analista forense de blockchain Fernando Molina testemunhou perante o Congresso na quinta-feira, detalhando transferências de carteira suspeitas ligadas a Davis que coincidiram com momentos críticos no escândalo LIBRA e os laços políticos de Davis na Argentina.
Por exemplo, no dia 30 de janeiro — apenas 40 minutos depois de uma foto de Davis e do presidente argentino Javier Milei na Casa Rosada ter sido publicada — Davis transferiu $507,500 através da exchange Bitget. Outra transferência ocorreu no dia 13 de fevereiro, um dia antes do lançamento da LIBRA, quando Davis enviou $1.275 milhões para uma plataforma que raramente usava.
Mais alarmante foi uma transferência de $1.991 milhões no dia 3 de fevereiro para uma carteira separada. No dia seguinte, o trader Mauricio Novelli, alegadamente ligação de Davis ao Presidente Milei, abriu duas caixas de segurança na agência do Banco Galicia em Martínez. Molina testemunhou que estas caixas foram posteriormente esvaziadas pela mãe e irmã de Davis.
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Hayden Davis luta para rejeitar a ação coletiva sobre o escândalo da Criptomoeda LIBRA
Hayden Davis, co-fundador da empresa de investimento Kelsier Ventures e uma figura chave por trás do projeto de criptomoeda LIBRA, está a tentar derrubar uma ação coletiva movida contra ele em Nova Iorque. Os reclamantes acusam Davis de enganar investidores e de apropriar-se indevidamente de mais de 100 milhões de dólares, apesar das promessas de que o projeto apoiaria a economia da Argentina. Na quinta-feira, Davis apresentou uma moção no tribunal federal para arquivar o caso, argumentando que o tribunal não tem jurisdição. "Davis não reside em Nova Iorque, não realiza negócios em Nova Iorque e não estava fisicamente presente em Nova Iorque na altura do alegado delito", escreveu a sua equipa jurídica. Eles enfatizaram ainda que ele não fez qualquer esforço para direcionar o mercado de Nova Iorque com a oferta global da moeda meme $LIBRA.
Projeto supostamente originado na Argentina, não ligado a Nova Iorque Em sua defesa, Davis insistiu que a iniciativa LIBRA não tem ligação direta com Nova Iorque. "O projeto foi desenvolvido na Argentina", afirmava o processo judicial, explicando que foi comercializado globalmente, não para nenhuma jurisdição específica. Davis também descreveu o site do projeto como "passivo", observando que ele apenas coleta consultas comerciais da Argentina e não oferece ativamente serviços para usuários em outros estados. No entanto, os demandantes argumentam que Davis e seus irmãos — Gideon e Thomas, também co-fundadores da Kelsier Ventures — lançaram a LIBRA sob falsos pretextos, afirmando que fortaleceria a economia argentina. Na realidade, a ação judicial alega que a verdadeira intenção era drenar fundos de pools de liquidez unilaterais e transferir mais de $100 milhões para carteiras controladas pela família Davis e seus associados. O processo judicial também acusa Davis de fazer declarações públicas destinadas a construir confiança no token, incluindo promessas de recomprar certos tokens LIBRA para estabilizar seu valor. Davis refuta essa alegação, afirmando que essas declarações não foram direcionadas especificamente a residentes de Nova Iorque e que ele não estava fisicamente presente em Nova Iorque quando as declarações foram feitas.
Milhões Congelados, Capitalização de Mercado Colapsa Em maio, os demandantes obtiveram uma liminar ordenando à Circle, emissora da stablecoin USDC, que congelasse ativos no valor de aproximadamente 57,65 milhões de dólares supostamente ligados ao projeto LIBRA. No seu auge, a LIBRA tinha uma capitalização de mercado de 4,6 bilhões de dólares antes de cair 94%, deixando milhares de investidores em prejuízo. A ação coletiva também nomeia outras entidades supostamente ligadas à operação LIBRA, incluindo a empresa de blockchain KIP Protocol e seu CEO Julian Peh, assim como a plataforma de criptomoedas Meteora e seu cofundador Benjamin Chow.
Transferências Suspeitas e uma Reunião com o Presidente da Argentina Adicionando outra camada de intriga, o analista forense de blockchain Fernando Molina testemunhou perante o Congresso na quinta-feira, detalhando transferências de carteira suspeitas ligadas a Davis que coincidiram com momentos críticos no escândalo LIBRA e os laços políticos de Davis na Argentina. Por exemplo, no dia 30 de janeiro — apenas 40 minutos depois de uma foto de Davis e do presidente argentino Javier Milei na Casa Rosada ter sido publicada — Davis transferiu $507,500 através da exchange Bitget. Outra transferência ocorreu no dia 13 de fevereiro, um dia antes do lançamento da LIBRA, quando Davis enviou $1.275 milhões para uma plataforma que raramente usava. Mais alarmante foi uma transferência de $1.991 milhões no dia 3 de fevereiro para uma carteira separada. No dia seguinte, o trader Mauricio Novelli, alegadamente ligação de Davis ao Presidente Milei, abriu duas caixas de segurança na agência do Banco Galicia em Martínez. Molina testemunhou que estas caixas foram posteriormente esvaziadas pela mãe e irmã de Davis.
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